Não foi de poppppróoosito!

Filme: The Other Woman (2014)

Vamos lá, o tema de abertura é traição.

Acabo de assistir essa comédia mais ou menos romântica sobre uma mulher que descobre ser "a outra," e que o moço maravilhoso (que estava começaaaando a ser levado a sério) tem esposa, família e tudo o mais. Nada de novo nesse triângulo. Tampouco há novidade quando o triângulo se revela ser mesmo um quadrado, pentágono, hexágono (vamos descobrindo com o desenrolar da estória que o moço tinha uma namoradinha em todo hotel onde se hospedava...).

Nada de novo até aqui. 

O "algo novo" nesse filme é o fato de a esposa desenvolver laços de amizade com duas "outras" ao passo que elas descobrem o lamaçal da situação. Forçação de barra? Muito provável. Mas confesso que achei um tanto fascinante alguns dos diálogos entre as mulheres enganadas. Estamos, afinal, no ano 2014, e o filme não poderia ser mais um filme que acaba em perdão. Esses filmes não mais agradam a nós, mulheres; a audiência seria pouca.

De modo geral, a trajetória das personagens não surpeende. Naturalmente, todo mundo se dá muito bem no filme. O final é otimista. Se trata de um "you should be hopeful movie," do estilo "seu final feliz está a caminho." (Isso pode ser considerado spoiler de uma comédia romântica??)

Mas em alguns momentos, os roteiristas me surpreendeeram muito. Ainda que de maneira leve, algumas questões importantes são exploradas aqui. As decisões tomadas pelas personagens, ao descobrirem umas sobre as outras, não levam ao que costumamos ver em filmes do tipo. As famosas cenas de "catfight," nas quais mulheres enganadas se atacam buscando marcar território; ou a cena na qual a esposa se arruma toda para ir sondar a ''outra,'' muitas vezes inventando nome falso para marcar consulta com a outra-médica ou para levar um cachorro (alugado, né) na loja da outra-veterinária. Isso está longe de acontecer aqui. As mulheres são mais inteligentes, não se prestam a isso.

Muito pelo contrário, a esposa usa seu próprio nome quando tenta conhecer ''a outra'' melhor. Ela dá sua cara a tapa e pergunta, com coragem: Você está transando com meu marido?

O encontro entre esposa e namorada (não pode ser amante quem não sabe que namora alguém casado) é descomplicado e desmistificado. Não pode aspirar a ser realista, pois a vergonha da esposa ao se comparar às outras é exposta com o máximo de humor possível. Entretanto, sinto que foi abordado o desconforto incomparável que a pessoa escolhida por quem nós desejamos provoca. Pode-se notar com clareza um tratamento diferente de uma situação tosca como essa -- até mesmo por roteiristas de comédia. 

Fiquei satisfeita com esse filme. É um filme bobo que acrescenta. Recomendo que todas assistam!

Imaginem se essa moda pega?




<3

Proposta desse blog!

Olá, meninas!

Resolvi retomar minhas atividades de pseudoblogueira. Estou "de férias" e com muita ideia na cabeça que carece desenvolvimento e articulação.  Escrevo com vocês, minhas amigas mais próximas, em mente, sobre temas variados... De relacionamentos amorosos, amizade, educação, machismo à política, vou tentar explorar tudo que se arquivou (eternamente) dentro da minha cabeça durante esse último ano, que foi cheio de surpresas (e decepções também, é claro)!

O nome do bolg é zuação. Mas achei legal e mantive a ideia porque a intenção principal é jogar conversa fora ao externar pequenos incômodos e grande admirações.

Quero ver se, agora que vocês lêem bastante coisa na internet, vocês irão responder os posts!

Um beijo a vocês...


<3